Só para escrever poesias,
Para escrevê-las é que minhas mãos servem agora.
Talvez sem prelúdio vê-las
O que em parte levou tudo embora.
Por entre estes dedos,
Por entre meus desvelos,
Por entre meu ser falho.
Como dizer que perdi sem perder,
Se tudo isso em mim é forte?
Porém, Deus que tudo sabe me fará aguentar,
Melhorar, ou a morte.
(Em 24.07.2005)
Mariana Ventura
domingo, 16 de novembro de 2014
Eu...
Talvez com sentimentos pequenos
Melhor seria romântica
Sofri da vida a grande circunstância
de poder dar e receber do amor, menos.
E este poema que escrevo?
A quem entregarei?
Se a mim mesma neguei
sofro agora como larvas em esterco.
Ósculos frios, sombrios,
sem vontade?
Verdade.
"Nego! Não foram os beijos - ele diz-
Apenas meu interior
preferiu sentir forte dor
que atender seus desejos".
(Em 01.09.2003)
quinta-feira, 1 de março de 2012
Eu fui, tu também.
Fostes um flash muito forte
Que atravessou meu corpo e disse adeus
Ai quem me dera ter a sorte
De te agarrar para sempre nos braços meus.
Fostes um suplício de amor que durou
Que vivi intensamente sem explicação
Ai quem me dera não saber que acabou
De tanto me doar, fiz tudo em vão.
Fostes embora de mim tão rapidamente
Que nem sei o que senti, se foi de verdade
Ai quem me dera lembrar apenas vagamente
De tanto pensar, me fiz covarde.
Fui só mais um aconchego pro seu choro
Que te serviu de apoio em momentos de dor
Ai quem me dera novamente em seu corpo
Esquecer de tudo e morrer de amor.
Que atravessou meu corpo e disse adeus
Ai quem me dera ter a sorte
De te agarrar para sempre nos braços meus.
Fostes um suplício de amor que durou
Que vivi intensamente sem explicação
Ai quem me dera não saber que acabou
De tanto me doar, fiz tudo em vão.
Fostes embora de mim tão rapidamente
Que nem sei o que senti, se foi de verdade
Ai quem me dera lembrar apenas vagamente
De tanto pensar, me fiz covarde.
Fui só mais um aconchego pro seu choro
Que te serviu de apoio em momentos de dor
Ai quem me dera novamente em seu corpo
Esquecer de tudo e morrer de amor.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Pense.
Esses questionamentos que matam minha mente
Que quando tornam me abstraem da beleza de respirar
Qual seria o gosto de observar tudo de longe?
Mas o tempo é permanente
E não nos permite voar.
E se por um dia a dor sumisse?
Como seria viver cético, frívolo e constante?
E se só por um minuto meu chão não caísse?
E se eu ficasse te olhando distante?
Passaria uma brisa em mim sem eu sentir uma vez?
Como será o coma que nos induz à morte?
Viver seria um momento de estupidez
Ou esse tormento seria mesmo a sorte?
Quantos pais já tivemos?
Quantos sonhos que não lembramos mais?
Seria possível andarmos a esmo
E acabar barrando em seres iguais?
Se existe uma metade de nós em qualquer lugar
Nesse mundo tão grande, Meu Deus, onde procurar?
Se existe respostas para todas as perguntas que graça teria amar?
Que quando tornam me abstraem da beleza de respirar
Qual seria o gosto de observar tudo de longe?
Mas o tempo é permanente
E não nos permite voar.
E se por um dia a dor sumisse?
Como seria viver cético, frívolo e constante?
E se só por um minuto meu chão não caísse?
E se eu ficasse te olhando distante?
Passaria uma brisa em mim sem eu sentir uma vez?
Como será o coma que nos induz à morte?
Viver seria um momento de estupidez
Ou esse tormento seria mesmo a sorte?
Quantos pais já tivemos?
Quantos sonhos que não lembramos mais?
Seria possível andarmos a esmo
E acabar barrando em seres iguais?
Se existe uma metade de nós em qualquer lugar
Nesse mundo tão grande, Meu Deus, onde procurar?
Se existe respostas para todas as perguntas que graça teria amar?
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Estar com você
Estar com você é sentir o mais puro ar entrando pela janela,
É correr pra abraçar o mar em dias ensolarados,
É viver com dengos, mimos e agrados
um amor eterno e profundo que me traz cautela.
Estar com você é chorar intensamente,
querendo um bem, um afago na saudade.
É criar universos dourados na mente
pelo simples fato de te querer à vontade.
Estar com você...
Brincar com você...
Ter você...
é tudo que me faz feliz!
É correr pra abraçar o mar em dias ensolarados,
É viver com dengos, mimos e agrados
um amor eterno e profundo que me traz cautela.
Estar com você é chorar intensamente,
querendo um bem, um afago na saudade.
É criar universos dourados na mente
pelo simples fato de te querer à vontade.
Estar com você...
Brincar com você...
Ter você...
é tudo que me faz feliz!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Eu te amo.
Como jamais imaginei que seria o amor por alguém.
E se te visse sorrindo de novo como naquele dia
Eu saberia que o amor existe, só não entenderia pra quem.
Porque esse sentimento em mim é forte?
Sinto que só em mim não cabe.
Decidir repartir contigo
Pra que a gente possa viver de verdade
O que seria a plenitude de um alvoroço
E que se Deus quiser, será para a eternidade".
Como jamais imaginei que seria o amor por alguém.
E se te visse sorrindo de novo como naquele dia
Eu saberia que o amor existe, só não entenderia pra quem.
Porque esse sentimento em mim é forte?
Sinto que só em mim não cabe.
Decidir repartir contigo
Pra que a gente possa viver de verdade
O que seria a plenitude de um alvoroço
E que se Deus quiser, será para a eternidade".
sábado, 4 de dezembro de 2010
Desesperança
Já nem sei o que acontece finalmente...
Desejo e desprezo, sorrio e choro
sabendo ser humilde imploro,
prefiro nada ter à mente.
Igualmente abatida sem perdoar minha destreza
consumo em mim o bem que escarnecido tenho
me apego a dor, construo e venho
sempre a chorar e a cair com certeza.
O que me abatia me faz por mais feliz,
o trivial que inevitável foi, joguei-o;
adorei morrer, sim, para o alheio
odiei viver por tudo que fiz.
(Escrita em 18/10/04)
Desejo e desprezo, sorrio e choro
sabendo ser humilde imploro,
prefiro nada ter à mente.
Igualmente abatida sem perdoar minha destreza
consumo em mim o bem que escarnecido tenho
me apego a dor, construo e venho
sempre a chorar e a cair com certeza.
O que me abatia me faz por mais feliz,
o trivial que inevitável foi, joguei-o;
adorei morrer, sim, para o alheio
odiei viver por tudo que fiz.
(Escrita em 18/10/04)
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